terça-feira, 21 de junho de 2011

Na arte

Vincent van Gogh2 conferiu às suas pinturas sensações
cromáticas deslumbrantes, que traduzem intensas cargas emotivas e psicológicas de seu autor.
Mas, foi só no século XIX que houve um interesse maior em estudar cientificamente a
cor, até mesmo com a participação de filósofos e escritores.
As cores enfim, têm a capacidade de liberar um leque de possibilidades criativas na
imaginação do homem, agindo não só sobre quem admirará a imagem, mas também sobre
quem a produz.
Sobre o observador que recebe a comunicação visual, a cor exerce três ações: a de
impressionar a retina, a de provocar uma reação e a de construir uma linguagem própria
comunicando uma idéia, tendo valor de símbolo e capacidade.
É tamanha a expressividade das cores que ela se torna um transmissor de idéias, tão
poderoso que ultrapassa fronteiras espaciais e temporais. Não tem barreiras nacionais e sua
mensagem pode ser compreendida até por analfabetos.
Nas artes, o clima é um grande influenciador na utilização das cores. No Brasil, isso
pode ser percebido através da arte do nordestino em contraste com a do sulista. Vivendo
debaixo de um sol causticante, o artista nordestino sofre a influência de um intenso
cromatismo que se refletem luminosa e vibrantemente na sua obra, expondo as cores de uma
forma apaixonante e pura. Em contrapartida o artista sulista que não sofre tal influência,
volta-se para as cores frias que expressam muito mais as reações através da forma, impondose
o racionalismo frio característico do artista plástico paulista.


Fonte: http://www.iscafaculdades.com.br/nucom/PDF/ed12_artigo_ana_karina.pdf

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